(Rezas cantadas do Oiá)
ONÍLÙ (tamborero)
Oríkì
(Louvor)
Ajúbà Oujá tigbówà,
Oujá yànsán, Oujá bomi dê atì dará, nìre, kàlúlú
Epa heyi ou !
(Respeitamos a Oia, a que existe no monte , Oiá mãe de nueves filhos,
Oia chega como a água e convertida em animal selvagem, possuidora de
bênções, encha o povo.
OH Jaqueta ancestral recolhe forte!)
DÁHÙN (Responder) - Epa heyi! (Jaqueta ancestral recolhe forte!)
.. . .. . . .. . .. . . .. . .. .TOQUE ADABÍ.. . . . .. . .. . .. . . .. . .. .
Ou - Ado ado a sè
máa ado
sè dê l’Oujá
( O fígado, o fígado nós
cozinhamos sempre,
fígado cozinhamos, chega, utiliza-o Oiá)
D - Ado ado a sè
máa ado
sè dê l’Oujá
( O fígado, o fígado nós
cozinhamos sempre,
fígado cozinhamos, chega, utiliza-o Oiá)
Ou - A pàra jeum ado ké
(Ela de repente come um pouco de fígado e curta)
D - Oya!
Ou - Oya sè jeum
ado ké
( Oiá cozinha,
come um pouco de fígado e curta)
D - Oya!
Ou - Oya p Oya p Oya p eu ké
(Oiá mata, rompe, arbusto aparece e curta)
D - A pàra jeun asèje Oya p eu ké
(Ela de repente come um pouco de comida
com feitiço, Oia
arbusto
aparece e curta)
Ou - Á má yà,
má yà,
má yà,
já’yò já’yò
Á má
yà mu
sè ké
bá
já’yò já’yò
( Venha não se desvie, não se desvie,
consiga alegria, bebê,
cozinhe, corte, encontre e consiga
alegria)
D - Á má yà,
má yà,
má yà,
já’yò já’yò
Á má
yà mu
sè ké
bá
já’yò já’yò
( Venha não se desvie, não se desvie,
consiga alegria, bebê,
cozinhe, corte, encontre e consiga
alegria)
Ou - Obè ré sè máa nisé ou
(Sua ensopado cozinha, sempre tem
trabalho)
D - Oya d’oko obè sè ou
( Oiá amarra seu marido lhe cozinhando
ensopado)
Ou - Obè ré sè Oya ní jà
ou
( Sua ensopado cozinha, Oiá tem seu esforço)
D - Oya d’oko obè sè ou
( Oiá amarra seu marido lhe cozinhando
ensopado)
Ou - Oya níre obè ré sè ká RI dê Ògún
( Oiá tem boa sorte, sua ensopado cozinha, recolhe-o, olhe,
chega Ogun)
D - Oya níre obè ré sè ká RI dê Ògún
( Oiá tem boa sorte, sua ensopado cozinha, recolhe-o, olhe,
chega Ogun)
Ou - Obè ré
sè ká
RI dê Ògún
(Sua ensopado cozinha, recolhe-o, olhe, chega Ogun)
D - Oujá
níre w’adé
wá
( Oiá tem boa
sorte, vêem a coroa vêem)
Ou - Oujá
má wé
ru chá
(Oiá, não torça a oferta, estende-a fora )
D - Obè sè orò koro
( Ensopado cozinha em opulência,
vê)
Ou - Kan’ lù’lù
dê
( Cheia de sabor o povo e chega)
D - Àwo ro omi nem là òrò
( Serve um jorro de água, é
salvação espiritual)
Ou - Olomi láyò, olomi o yà wá
màá kérè
kérè kérè
wélé wélé wá
eu
(Proprietária das águas te regozije, proprietária das águas que vão
dividindo-se, vêem sempre e junta, junta
os prêmios, lentamente vêem,
aparece)
D - Olomi láyò, olomi o yà wá
màá kérè
kérè kérè
wélé wélé wá
eu
(Proprietária das águas te regozije, proprietária das águas que vão
dividindo-se, vêem sempre e junta, junta
os prêmios, vêem, aparece)
Ou
- Ao RI Yànsán éèdì o yà, ao RI Yànsán éèdì
o yà,
ao RI Yànsán éèdì
o yà, erúnmalè e mòdí bádù
( Nós a vemos Iansá, o dano [feitiço] vai desviar,
Espírito de Luz, você conhece o orígen do feitiço e compete com quem
enviou-o)
D - Ao RI Yànsán éèdì o yà, ao
RI Yànsán éèdì
o yà,
ao RI Yànsán éèdì
o yà, erúnmalè e mòdí bádù
Ou - Oujá’
k’lù’lú,
Yànsán s’enem ebo
( Oiá com a vara
golpeia no povo, ao Iansá a gente
oferenda )
D –Oujá’
k’lù’lú,
Oujá s’eni ebo
( Oia com a vara
golpeia no povo, ao Oiá a gente
oferenda)
Ou - Wá màá’nà
màá nà
dê l’oke
( Vem sempre estendendo-se, sempre
estendendo-se
chega da montanha)
D - Ao RI Yànsán éèdì o yà
( Nós a vemos Iansá, o feitiço vai desviar )
Ou - Ògún mélò mélò
dê’wu ?
( Ogun quanto, quanto perigo chega ?)
D - Ao RI Yànsán éèdì o yà
( Nós a vemos Iansá, o feitiço vai desviar )
Ou - Òní rà elù ota wa
ou!
( Hoje repara, golpeia nossos inimigos )
D - Ao RI ou òní rà òbe sei ou!
( Vemo-lhe reparando hoje, faz-o com a cuchilla)
Ou - Elù ota wa ou!
(Oh!Golpea
nossos inimigos)
D - Ao RI ou òní rà òbe sei ou!
( Vemo-lhe reparando hoje, faz-o com a cuchilla)
Ou - Elù meu ota ou!
( OH! Golpeia meus inimigos)
D - Ao RI ou òní rà òbe sei ou!
-------------------- TOQUE AGERE -------------------------------
Ou - Oya má chá ou ariwo, àkàrà, oyin,
já kó
o
( Oiá não
estenda para fora seu barulho [trovão], pão-doces
de porotos e mel,
consiga, recolha e use)
D - Oya má chá ou ariwo, àkàrà, oyin,
já kó
o
( Oiá não
estenda para fora seu barulho, pão-doces de
porotos e mel, consiga, recolha e use)
Ou - Ao RI Yànsán éèdì o yà, pàra
óògún dê l’Oujá
( Vemos o Iansá
desviando o feitiço, de repente o
remédio chega no Oiá )
D - Ao RI Yànsán éèdì o yà, pàra
óògún dê o yà
( Vemos o Iansá
desviando o feitiço, de repente o
remédio chega no Oiá)
--------------------------- TOQUE LATOPA ------------------------
Ou -
Èbi yà odo wa Oujá dê
Èbi yà odo wa Oujá dê,
Yànsán-Oya e pé Èbi yà odo wa
Oujá dê
(
Que a injustiça se desvie nosso Rio, chegue Oiá,
que o
ofensa se desvie, Rio nosso, chegue Oiá. Iansá-Oiá chame a
que a
injustiça se desvie nosso Rio, chegue Oiá)
D - Èbi yà odo wa Oujá dê
Èbi yà odo wa Oujá dê,
Yànsán-Oya e pé Èbi yà odo wa
Oujá dê
Ou - Èbi a odo a Oya dê
èbi a odo a Oya dê,
èlè wá
rà èpé
Èbi yà odo wa Oujá dê
( Que a injustiça se
desvie nosso Rio, chegue Oiá, que
a ofensa se desvie, Rio nosso, chegue Oiá. Que a cuchilla venha a
reparar a maldição e a ofensa
apartando-os!, ah nosso Rio, Oiá, chega!
)
D - Èbi a odo a Oya dê
èbi a odo a Oya dê,
èlè wá
rà èpé
Èbi yà odo wa Oujá dê
Ou - Àsà sei wà
àdé!
(A tradição faz que exista a
coroa!)
D - Àdé wá aiyé
( Coroa vêem o mundo)
Ou - A! káà téra wè
( Afrojemos
nossos corpos para o banho)
D - Àdé wá aiyé
( Coroa vêem o mundo)
Ou - Abádò òrò
kó Yànsán a dupé Òrò kó màá ré jó
( O Espírito eterno recolhe Iansá, nós lhe agradecemos a
riqueza que recolhemos continuamente e que
aumenta dançando)
D - Abádò òrò
kó Yànsán a dupé Òrò kó màá ré jó
Ou - Ògún là ká
padò Yànsán!
( Ogun salva e
curta, retorna Iansá)
D - Òrò kó meu yányán Oujá
( Oiá recolhe
completamente meu espírito )
Ou - Yànsán lè
p fúù hei
( Iansá pode
levantar e matar com sua voz [o som do
vento] )
D - E p!
( Ud mata!)
Ou - Ògún ké lè
p’altar
( Ogun curta,
pode matar o corpo)
D - E p!
( Ud mata!)
Ou - Yànsán kun
Ògún
(Iansá divide
ao Ogun)
D - E pa
( Ud mata!)
Ou - Ògún kun Yànsán
(
Ogun divide ao Iansá)
D - E p!
( Ud mata!)
Ou - Ògún lépa’ kú
yé
(Ogun afasta a
morte, por favor)
D - E p!
( Ud mata!)
------------------ TOQUE BATÁ ---------------------------
Ou -
Wélé wélé b’èyí kò
( Brandamente,
lentamente, como isto não!)
D - Oya wélé wélé b’èyí kò
( Oiá brandamente, lentamente, como isto não!)
Ou - Ògún òré pé lhe
(Ogun, chama a estabelecer a
amizade)
D - òré pé!
(Uma amizade completa)
Ou - Sou rò rò oke meu laiyà yá,
omi nem laba lò kí
l’Oujá
( Cuida que caia água do alto
de seu peito logo, a água
no lar usa e nos
visite Oiá)
D - Sou rò rò oke meu laiyà yá,
omi nem laba lò kí
l’Oujá
Ou - Oujá
k’ àrá boro ko
(Oiá curta o trovão, estreita o relâmpago)
D - Oujá
d’oko Oujá nísé
(Oiá chega à plantação, Oiá tem trabalho)
Ou - Ekó deu
eko ou ní’ kó ró
(Ensina a jovem a fazer o “ecó”, você tem que ensinar as
tarefas femininas)
D - Oujá
d’oko Oujá nísé
(Oiá chega à plantação, Oiá tem trabalho)
Ou - Oya e e e e !
D - Oya e e e e !
Ou - Oya e yé aiyé !
(Por favor! Vida, Oiá)
D - Oya e yé aiyé !
(Por favor! Vida, Oiá)
Ou - F’ara Ògún fara Ògún fara
bá ìsÉ rò èrò
(Usa o corpo Ogun, usa o corpo passa ao trabalho e pensa em
a solução)
D - F’ara Ògún fara Ògún fara
bá ìsÉ rò èrò
(Usa o corpo Ogun, usa o corpo passa ao trabalho e pensa em
a solução)
Ou - Ògún Aláiyé!
(Ogun dono de vida)
D - Fara Ògún fara
(Usa o corpo Ogun, usa o corpo)
Ou - Fara Ògún ló Oya
(Usa o corpo Ogun, você que tem ao Oiá)
D - Oya’ níre
( Oia
proprietária de bênções)
Ou - Oya meu másé o yá Oya meu másé o yá l’òrun bè
wò
( Oiá não me faça ir logo ao céu rogo me cuide)
D - Oya meu másé o yá Oya meu másé o yá l’òrun bè
wò
( Oiá não me faça ir logo ao céu rogo me cuide)
Ou - Àkàrà lè
yí lè
yí abo
f’ohùn òrìsÀ l’òrun dê ou
( Força que pode transformar a mulher com voz de orará no
céu, chega)
D - Àkàrà lè
yí lè
yí abo
f’ohùn òrìsÀ l’òrun dê ou
( Força que pode transformar a mulher com voz de orará no
céu, chega)
Ou - Á d’okun o mò
yio
Á d’okunlá se jó
àse nsùn là se jó Oya màá chá wò
(Vem do mar, pode conhecer sua força
selvagem, vem do
grande mar a fazer
o festejo, poder que está abraçando,
aparece e faz festa Oiá
sempre
te estendendo por todos lados, nos cuide)
D - Á d’okun o mò
yio
Á d’okunlá se jó
àse nsùn là se jó Oya màá chá wò
(Vem do mar, pode conhecer sua força
selvagem, vem do
grande mar a fazer o festejo, poder que
está abraçando, aparece e faz festa
Oiá sempre te estendendo por todos lados, nos cuide)
Ou - Oujá
dê’ lú yá,
Oya dê’lú yá l’Òrun bè wò Oya dê’ lú yá
( Oiá chega ao povo logo, no céu roga e cuida, Oiá
chega logo ao povo)
D - Oujá
dê’ lú yá,
Oujá dê’lú yá Oujá dê’ lú yá
( Oiá chega logo ao povo)
Ou - Lòrun bè
wò
( No céu roga e cuida)
D - Oujá
dê’ lú yá
(Oiá chega logo
ao povo)
Ou - E lò ire Èp rà
màá ou, e o ire Èp rà tó
(OH! Use o bom de sua jarra
medicinal, repare sempre, use o
bom de sua jarra medicinal repare e que assim seja!)
D - E lò ire Èp rà
màá ou, e o ire Èp rà tó
( OH! Use o bom de sua jarra
medicinal, repare sempre, use o
bom de sua jarra medicinal repare e que assim seja!)
Ou - Erun dê Oujá d’oko ero
(Chega Oiá da plantação com o carvão medicinal)
D - Erun dê Oujá d’oko èrò
(Chega Oiá da plantação com o carvão medicinal )
Ou - Oujá
d’oko
(Oiá da plantação)
D - Èrò èrò !
(solução, remédio!)
——————————
G-IJÓ
———————————
(corte da dança)
.. . .. . . .. . .. . . .. . .. TOQUE DJÉJÉ (Bravun).. . . .. . .. . . .. . . . . ..
Ou - Ou bí là
yà ou bí là yà!
(
Você nasce, abre-te e te divide!)
D - Oujá
má ké
kekere
( Oiá não corte a boa sorte)
Ou - Sàngó l’Oya !
( Xangó tem ao Oiá)
D - Òkerè kéré
wé esè
(Na distância pequeno torce seu rastro)
Ou -
Oya Oya Oujá ní’ gódò, Oya
ní’ gódò
Sá padà ní
gódò
( Oiá, Oiá, Oiá tem seu acampamento no rio, corre,
retorna que tem seu acampamento no
rio)
D - Oya Oya Oujá ní’ gódò,
Oya ní’
gódò Sá padà ní gódò
( Oiá, Oiá, Oiá tem seu acampamento no rio, corre,
retorna que tem seu acampamento no
rio)
Ou - Kò mò l’oko mò l’ode? kò mò l’oko mò l’Oya?
Kò mò
l’oko mò
l’ode? kò
mò l’oko mò l’Oya?
Oya bádé sei!
(Não entende que tem um marido Caçador?
Não entende
que tem um marido que sabe o que é ter ao Oiá? Oiá retorna com ele,
faz-o! )
D - Seja-o membro da Ordem do Império Britânico ! Seja-o membro
da Ordem do Império Britânico sei wá!
( Está escapando, está fugindo longe, faz que venha)
Ou - Àjà jagun áseni l’Oya seni l’Oya
(Lutador feixe a guerra, um inimigo
desconhecido tem ao Oiá,
um inimigo desconhecido a tem)
D - Àjà jagun áseni l’Oya seni l’Oya
(Lutador feixe a guerra, um inimigo
desconhecido tem ao Oiá,
um inimigo desconhecido a tem)
Ou - E ire Oya bó bò
( Que Oia
tenha boa sorte, que escapamento e volte)
D - Oya yé a bè féra
( Por favor Oiá, rogamos façam vento)
Ou - Oya bó bò
(Oiá escape e volte)
D - Oya yé, a bè féra
( Por favor Oiá, rogamos façam vento)
Ou - Onísàngó bà yìn
yá Oya
d’oko Àgànjú kabiyesi’lé
onísàngó bà
yìn
(O sacerdote do Xangô se inclina rápido em louvor a Oya que
chega do campo com o Aganjú sua alteza à casa, o sacerdote do Xangô se
inclina em louvor)
D - Onísàngó bà yìn
yá Oya
d’oko Àgànjú kabiyesi’lé
onísàngó bà
yìn
(O sacerdote do Xangô se inclina em louvor rápido a Oya que
chega do campo com o Aganjú sua alteza à casa, o sacerdote do Xangô se
inclina em louvor)