sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Adúra Oyá


ADÚRÀ-ORIN OYA
(Rezas cantadas do Oiá)
ONÍLÙ (tamborero)
Oríkì
(Louvor
Ajúbà Outigbówà, Ouyànsán, Oubomiatì dará, nìre, kàlúlú
Epa heyi ou ! 
(Respeitamos a Oia, a que existe no monte , Oiá mãe de nueves filhos,
Oia chega como a água e convertida em animal selvagem, possuidora de
bênções, encha o povo.
OH Jaqueta ancestral recolhe forte!)
DÁHÙN  (Responder)  - Epa heyi! (Jaqueta ancestral recolhe forte!)


.. . .. . . .. . .. . . .. . .. .TOQUE ADABÍ.. . . . .. . .. . .. . . .. . .. . 
Ou - Ado ado a máa ado dê l’Oujá 
                      ( O fígado, o fígado nós cozinhamos sempre,
fígado cozinhamos, chega, utiliza-o Oiá
D - Ado ado a máa ado dê l’Oujá 
                      ( O fígado, o fígado nós cozinhamos sempre,
fígado cozinhamos, chega, utiliza-o Oiá
Ou - A pàra jeum ado  
     (Ela de repente come um pouco de fígado e curta)
D - Oya!
Ou - Oya jeum ado  
( Oiá cozinha, come um pouco de fígado e curta)
D - Oya!
Ou - Oya p Oya p Oya p eu
(Oiá mata, rompe, arbusto aparece e curta)
D - A pàra jeun asèje Oya p eu
(Ela de repente come um pouco de comida com feitiço, Oia
arbusto 
aparece e curta)
Ou - Á , ,
             
          Á mu  
                
( Venha não se desvie, não se desvie, consiga alegria, bebê,
cozinhe, corte, encontre e consiga alegria)
D - Á , ,
             
          Á mu  
                
( Venha não se desvie, não se desvie, consiga alegria, bebê,
cozinhe, corte, encontre e consiga alegria)
Ou - Obè máa nisé ou
(Sua ensopado cozinha, sempre tem trabalho)
D - Oya d’oko obè ou
    ( Oiá amarra seu marido lhe cozinhando ensopado)
Ou - Obè Oya ou
( Sua ensopado cozinha, Oiá tem seu esforço)
D - Oya d’oko obè ou
    ( Oiá amarra seu marido lhe cozinhando ensopado)
Ou - Oya níre obè RI dê Ògún
                ( Oiá tem boa sorte, sua ensopado cozinha, recolhe-o, olhe,
chega Ogun)
D - Oya níre obè RI dê Ògún
                ( Oiá tem boa sorte, sua ensopado cozinha, recolhe-o, olhe,
chega Ogun)
Ou - Obè RI dê Ògún 
(Sua ensopado cozinha, recolhe-o, olhe, chega Ogun)
D - Ouníre w’adé
( Oiá tem boa sorte, vêem a coroa vêem)
Ou - Ou ru chá
                      (Oiá, não torça a oferta, estende-a fora  )
D - Obè orò koro 
              ( Ensopado cozinha em opulência, vê)
Ou - Kan
( Cheia de sabor o povo e chega)
D - Àwo ro omi nem òrò
              ( Serve um jorro de água, é salvação espiritual)  
Ou - Olomi láyò, olomi o màá kérè kérè kérè wélé eu
                       (Proprietária das águas te regozije, proprietária das águas que vão
dividindo-se, vêem sempre e junta, junta os prêmios, lentamente vêem,
aparece) 
D - Olomi láyò, olomi o màá kérè kérè kérè wélé eu
                       (Proprietária das águas te regozije, proprietária das águas que vão
dividindo-se, vêem sempre e junta, junta os prêmios, vêem, aparece) 
 Ou - Ao RI Yànsán éèdì o ,  ao RI Yànsán éèdì o ,  
                ao RI Yànsán éèdì o erúnmalè e mòdí bádù  
( Nós a vemos Iansá, o dano [feitiço] vai desviar,
Espírito de Luz, você conhece o orígen do feitiço e compete com quem
enviou-o)
D - Ao RI Yànsán éèdì o ,  ao RI Yànsán éèdì o ,  
                ao RI Yànsán éèdì o erúnmalè e mòdí bádù  
Ou - Oujá’ k’, Yànsán s’enem ebo
( Oiá com a vara golpeia no povo, ao Iansá a gente
oferenda )
D –Oujá’ k’, Oujá s’eni ebo
( Oia com a vara golpeia no povo, ao Oiá a gente
oferenda)
Ou - màá màá dê l’oke
( Vem sempre estendendo-se, sempre estendendo-se
chega da montanha)
D - Ao RI Yànsán éèdì o
                     ( Nós a vemos Iansá, o feitiço vai desviar )
Ou - Ògún mélò mélò dê’wu ?
              ( Ogun quanto, quanto perigo chega ?)
D - Ao RI Yànsán éèdì o
                     ( Nós a vemos Iansá, o feitiço vai desviar )
Ou - Òní elù ota wa ou!
            ( Hoje repara, golpeia nossos inimigos )
D - Ao RI ou òní òbe sei ou!
( Vemo-lhe reparando hoje, faz-o com a cuchilla)

Ou - Elù ota wa ou!
(Oh!Golpea nossos inimigos)
D - Ao RI ou òní òbe sei ou!
( Vemo-lhe reparando hoje, faz-o com a cuchilla)
Ou - Elù meu ota ou!
( OH! Golpeia meus inimigos)
D - Ao RI ou òní òbe sei ou!
-------------------- TOQUE AGERE -------------------------------
Ou - Oya chá ou ariwo, àkàrà, oyin,
( Oiá não estenda para fora seu barulho [trovão], pão-doces
de porotos e mel, consiga, recolha e use)
D - Oya chá ou ariwo, àkàrà, oyin,
( Oiá não estenda para fora seu barulho, pão-doces de
porotos e mel, consiga, recolha e use)
Ou - Ao RI Yànsán éèdì o , pàra óògún dê l’Ou
     ( Vemos o Iansá desviando o feitiço, de repente o
remédio chega no Oiá )
D - Ao RI Yànsán éèdì o , pàra óògún dê o
     ( Vemos o Iansá desviando o feitiço, de repente o
remédio chega no Oiá)
--------------------------- TOQUE LATOPA ------------------------
Ou -  Èbi odo wa Oujá dê
        Èbi odo wa Oujá dê,
       Yànsán-Oya e Èbi odo wa Oujá dê 
 ( Que a injustiça se desvie nosso Rio, chegue Oiá, que o
ofensa se desvie, Rio nosso, chegue Oiá. Iansá-Oiá chame a que a
injustiça se desvie nosso Rio, chegue Oiá)  
D - Èbi odo wa Oujá dê
        Èbi odo wa Oujá dê,
       Yànsán-Oya e Èbi odo wa Oujá dê 
Ou - Èbi a odo a Oya
        èbi a odo a Oya dê,
       èlè èpé Èbi odo wa Oujá dê 
                      ( Que a injustiça se desvie nosso Rio, chegue Oiá, que
a ofensa se desvie, Rio nosso, chegue Oiá. Que a cuchilla venha a
reparar a maldição e a ofensa apartando-os!, ah nosso Rio, Oiá, chega!
)
D - Èbi a odo a Oya
        èbi a odo a Oya dê,
       èlè èpé Èbi odo wa Oujá dê 
Ou - Àsà sei àdé!
                   (A tradição faz que exista a coroa!)
D - Àdé aiyé
                   ( Coroa vêem o mundo)
Ou - A! káà téra
( Afrojemos nossos corpos para o banho)
D - Àdé aiyé
                   ( Coroa vêem o mundo)
Ou - Abádò òrò Yànsán a dupé Ò màá
( O Espírito eterno recolhe Iansá, nós lhe agradecemos a
riqueza que recolhemos continuamente e que aumenta dançando)
D - Abádò òrò Yànsán a dupé Ò màá
Ou - Ògún padò Yànsán!
( Ogun salva e curta, retorna Iansá)
D - Òrò meu yányán Oujá 
( Oiá recolhe completamente meu espírito )
Ou - Yànsán p fúù hei
( Iansá pode levantar e matar com sua voz  [o som do
vento] )
D - E p! 
( Ud mata!)
Ou - Ògún p’altar
( Ogun curta, pode matar o corpo)
D - E p! 
( Ud mata!)
Ou - Yànsán kun Ògún
(Iansá divide ao Ogun)
D - E pa

( Ud mata!)
Ou - Ògún kun Yànsán
   ( Ogun divide ao Iansá)
D - E p! 
( Ud mata!)
Ou - Ògún lépa
(Ogun afasta a morte, por favor)
D - E p! 
( Ud mata!)
------------------ TOQUE BATÁ ---------------------------
Ou -  Wélé wélé b’èyí
( Brandamente, lentamente, como isto não!)
D -  Oya wélé wélé b’èyí
                 ( Oiá  brandamente, lentamente, como isto não!)
Ou - Ògún òré lhe
                   (Ogun,  chama a estabelecer a amizade)
D - òré !
(Uma amizade completa)
Ou - Sou oke meu laiyà , omi nem laba l’Oujá 
                ( Cuida que caia água do alto de seu peito logo, a água
no lar usa e nos visite Oiá)
D - Sou oke meu laiyà , omi nem laba l’Oujá 
Ou - Oujá k’ àrá boro ko
                 (Oiá curta o trovão, estreita o relâmpago)
D - Oujá d’oko  Oujá  nísé
           (Oiá chega à plantação, Oiá tem trabalho)
Ou - Ekó deu eko ou
(Ensina a jovem a fazer o “ecó”, você tem que ensinar as
tarefas femininas) 
D - Oujá d’oko  Oujá  nísé
           (Oiá chega à plantação, Oiá tem trabalho)
Ou - Oya e e e e ! 
D - Oya e e e e ! 
Ou - Oya e aiyé
(Por favor! Vida, Oiá)
D - Oya e aiyé
(Por favor! Vida, Oiá)
Ou - F’ara Ògún fara Ògún fara ìsÉ èrò
(Usa o corpo Ogun, usa o corpo passa ao trabalho e pensa em
a solução)
D - F’ara Ògún fara Ògún fara ìsÉ èrò
(Usa o corpo Ogun, usa o corpo passa ao trabalho e pensa em
a solução)
Ou - Ògún Aláiyé!
          (Ogun dono de vida)
D - Fara Ògún fara 
                 (Usa o corpo Ogun, usa o corpo)
Ou - Fara Ògún Oya  
(Usa o corpo Ogun, você que tem ao Oiá)
D - Oyaníre 
( Oia proprietária de bênções)
Ou - Oya meu másé o Oya meu másé o l’òrun
      ( Oiá não me faça ir logo ao céu rogo me cuide)
D - Oya meu másé o Oya meu másé o l’òrun
      ( Oiá não me faça ir logo ao céu rogo me cuide)
Ou - Àkàrà abo f’ohùn òrìsÀ l’òrun dê ou
      ( Força que pode transformar a mulher com voz de orará no
céu, chega)
D - Àkàrà abo f’ohùn òrìsÀ l’òrun dê ou
      ( Força que pode transformar a mulher com voz de orará no
céu, chega)
Ou - Á d’okun o yio 
       Á d’okunlá se  
           àse nsùn se Oya màá chá  
(Vem do mar, pode conhecer sua força selvagem, vem do
grande mar a fazer 
o festejo, poder que está abraçando, aparece e faz festa Oiá sempre
te estendendo por todos lados, nos cuide)
D -  Á d’okun o yio 
       Á d’okunlá se  
           àse nsùn se Oya màá chá  
(Vem do mar, pode conhecer sua força selvagem, vem do
grande mar a fazer o festejo, poder que está abraçando, aparece e faz festa
Oiá sempre te estendendo por todos lados, nos cuide)
Ou - Oujá dê’ , Oya dê’ l’Òrun Oya dê’
                   ( Oiá chega ao povo logo, no céu roga e cuida, Oiá
chega logo ao povo)
D - Oujá dê’ , Oujá dê’ Oujá dê’
                    ( Oiá chega logo ao povo)
Ou - Lòrun
( No céu roga e cuida)
D - Oujá dê’
(Oiá chega logo ao povo)
Ou - E ire Èp màá ou, e o ire Èp  
                (OH! Use o bom de sua jarra medicinal, repare sempre, use o
bom de sua jarra medicinal repare e que assim seja!)
D - E ire Èp màá ou, e o ire Èp  
               ( OH! Use o bom de sua jarra medicinal, repare sempre, use o
bom de sua jarra medicinal repare e que assim seja!)
Ou - Erun dê Oujá d’oko ero
           (Chega Oiá da plantação com o carvão medicinal)
D - Erun dê Oujá d’oko èrò
           (Chega Oiá da plantação com o carvão medicinal )
Ou - Oujá d’oko 
 (Oiá da plantação)
D - Èrò èrò !
        (solução, remédio!)
——————————  G-IJÓ   ———————————
(corte da dança)



.. . .. . . .. . .. . . .. . .. TOQUE DJÉJÉ (Bravun).. . . .. . .. . . .. . . . . ..

Ou - Ou ou !
  ( Você nasce, abre-te e te divide!)
D - Ou kekere
                       ( Oiá não corte a boa sorte)
Ou - Sàngó l’Oya !
( Xangó tem ao Oiá)
D - Òkerè kéré e
(Na distância pequeno torce seu rastro) 
Ou -  Oya Oya Ougódò, Oya gódòpadà gódò
( Oiá, Oiá, Oiá tem seu acampamento no rio, corre,
retorna que tem seu acampamento no rio) 
D - Oya Oya Ougódò, Oya gódòpadà gódò
( Oiá, Oiá, Oiá tem seu acampamento no rio, corre,
retorna que tem seu acampamento no rio) 
Ou - l’oko l’ode? l’oko l’Oya?
        l’oko l’ode? l’oko l’Oya?
         Oya bádé sei!
(Não entende que tem um marido Caçador? Não entende
que tem um marido que sabe o que é ter ao Oiá? Oiá retorna com ele,
faz-o! ) 
D - Seja-o membro da Ordem do Império Britânico ! Seja-o membro da Ordem do Império Britânico sei !
( Está escapando, está fugindo longe, faz que venha)
Ou - Àjà jagun áseni l’Oya seni l’Oya   
(Lutador feixe a guerra, um inimigo desconhecido tem ao Oiá,
um inimigo desconhecido a tem) 
D - Àjà jagun áseni l’Oya seni l’Oya   
(Lutador feixe a guerra, um inimigo desconhecido tem ao Oiá,
um inimigo desconhecido a tem) 
Ou - E ire Oya
( Que Oia tenha boa sorte, que escapamento e volte)
D - Oya a féra
( Por favor Oiá, rogamos façam vento)
Ou -  Oya
            (Oiá escape e volte)
D - Oya , a féra
( Por favor Oiá, rogamos façam vento)
Ou - Onísàngó yìn Oya d’oko Àgànjú kabiyesi onísàngó yìn
      (O sacerdote do Xangô se inclina rápido em louvor  a Oya que
chega do campo com o Aganjú sua alteza à casa, o sacerdote do Xangô se
inclina em louvor)
D - Onísàngó yìn Oya d’oko Àgànjú kabiyesi onísàngó yìn
      (O sacerdote do Xangô se inclina em louvor rápido a Oya que
chega do campo com o Aganjú sua alteza à casa, o sacerdote do Xangô se
inclina em louvor)