Ogum orixá que rege trabalhodono do metal e da tecnologia protetor de todos que usam o metal prara sua sobrevivencia dono do obé (faca ritual)orixá muito importante em todos os cultos de matriz africana
Dia da semana:
Quinta-feira.
Saudação:
“Ògún Yê” ou “Pàtàkì orí Òrìsá” e “Pàtàkorí".
Tradução: Salve Ogum, Orixá importante da cabeça espiritual.
Cor:
Vermelho e Verde.
Parte do corpo que rege:
Costelas e Dentes.
Ferramentas:
Espada, Obé (faca), bigorna, cobra de metal, corrente de ferro
e a espada de São Jorge.
e a espada de São Jorge.
Sobrenomes de Orixá:
Onira, Inira, Adiolá, Taladê, Adio, Adoré, Alefa, Gué, Dei, Onira, Mejê, Avagã, Elefá, Djocô, Miratã, Ciribó, Orobá, Dalúa, Ire, Ló e Manicéo.
Ogum de Rua: Acompanhado de Bará Lodê e Oyá Timboá, Ogum Avagã
é um Orixá da Rua pois cuida do templo
É o Orixá da guerra, das artes manuais e do ferro.
É o patrono do desenvolvimento e da tecnologia.
Orixá invocado para defender e resolver problemas de trabalho.
Pelo seu caráter guerreiro, considerado patrono dos militares,
é muito solicitado quando se deseja vencer demandas.
Tem fama de gostar de bebidas alcoólicas, graças à lenda de ter sido embebedado por Oyá para que ela pudesse fugir com Xangô.
O próprio Ogum forjava suas ferramentas, tanto para a caça, como para a agricultura e para a guerra. É filho de Iemanjá com o Orixá Odùduwà.
É o dono da Obé (faca), por isso vem logo após o Bará porque sem as facas que lhe pertencem não seriam possíveis os sacrifícios. Ogum é o dono das estradas de ferro e caminhos. Foi Ogum quem ensinou aos homens como forjar o ferro e o aço.
Protege também as portas de entrada das casas e templos.
Protege também as portas de entrada das casas e templos.
Era um guerreiro que brigava sem cessar contra os reinos vizinhos. Dessas expedições, ele trazia sempre um rico espólio e numerosos escravos. Guerreou contra a cidade de Ará e a destruiu. Saqueou e devastou muitos outros estados e apossou-se da cidade de Irê, matou o rei, aí instalou seu próprio filho no trono e regressou glorioso, usando ele mesmo o título de Oníìré, “Rei de Irê”.
LENDAS
Oyá vivia com Ogum antes de ser mulher de Xangô. Ela ajudava Ogum no seu trabalho, carregava seus instrumentos, manejava o fole para ativar o fogo da forja. Um dia Ogum deu a Oyá uma vara de ferro igual a que lhe pertencia que tinha o poder de dividir os homens em sete partes e as mulheres em nove partes, caso estas as tocassem em uma briga.
Xangô gostava de sentar-se perto da forja para apreciar Ogum bater o ferro, e sempre lançava olhares à Oyá e ela também lançava olhares a Xangô.
Xangô era muito elegante, usava tranças e brincos, colares e pulseiras. Sua imponência e seu poder impressionaram Oyá. Um dia Oyá e Xangô fugiram e Ogum lançou-se em perseguição deles. Encontrando os fugitivos, brandiu sua vara mágica, Oyá fez o mesmo e eles se tocaram ao mesmo tempo. E assim que Ogum foi dividido em sete partes e Oyá em nove partes, recebeu ele o nome de Ogum Mejé (mejé = 7) e ela o de Iansã, cuja origem vem de Iyámésàn a mãe transformada em nove.
Xangô gostava de sentar-se perto da forja para apreciar Ogum bater o ferro, e sempre lançava olhares à Oyá e ela também lançava olhares a Xangô.
Xangô era muito elegante, usava tranças e brincos, colares e pulseiras. Sua imponência e seu poder impressionaram Oyá. Um dia Oyá e Xangô fugiram e Ogum lançou-se em perseguição deles. Encontrando os fugitivos, brandiu sua vara mágica, Oyá fez o mesmo e eles se tocaram ao mesmo tempo. E assim que Ogum foi dividido em sete partes e Oyá em nove partes, recebeu ele o nome de Ogum Mejé (mejé = 7) e ela o de Iansã, cuja origem vem de Iyámésàn a mãe transformada em nove.
O ARQUÉTIPO DOS FILHOS DE OGUM
Filhos de Ogum possuem um temperamento um tanto violento, são impulsivos, briguentos e custam a perdoar as ofensas dos outros. Não são muito exigentes na comida, no vestir, nem tão pouco na moradia.
Características Positivas:
Valentes, destemidos, buscam novos objetivos. São pessoas perspicazes, objetivas e corajosas. Amantes constantes, dedicados à família. Talentosos e inteligentes.
Características Negativas:
Gananciosos, atrevidos, autoritários, desconfiados e um pouco egoístas. Usam a falsidade como tática de guerra, temperamentais e impiedosos.
O HOMEM DE OGUM
Como seu Orixá protetor, o filho de Ogum é um guerreiro também nos assuntos do coração. Passional, sempre empenhado em manter o jogo da conquista, é um amante completo. Ativíssimo sexualmente, super protetor com a pessoa amada, interessado em satisfazer-lhe as vontades, o companheiro de Ogum garante à sua parceira uma vida feliz em todos os sentidos. Por isso mesmo é um homem muito cobiçado pelas mulheres. E como sente necessidade de viver em permanente estado de paixão, torna-se presa fácil as aventuras amorosas. Isso gera grandes conflitos internos nele e na pessoa amada. São amigos camaradas, porém estão sempre envolvidos com demandas. Divertidos, despertam sempre interesse nas mulheres, tem seguidos relacionamentos sexuais, e não se fixam muito a uma só pessoa até realmente encontrarem seu grande amor.
A MULHER DE OGUM
A protegida de Ogum é uma mulher que reúne as características femininas e masculinas. Bonita e sensual por fora, mas por dentro ela pensa com cabeça de homem . Justamente por ser assim, expôe-se mais que as outras mulheres e destaca-se em qualquer lugar. Também é esse seu lado masculino muito forte que a faz prezar a sua liberdade e independência acima de tudo, com reflexos na vida afetiva. É a mulher de Ogum quem conquista o homem e é ela também que o dispensa quando não o quer mais. Essa característica faz dela uma mulher difícil para parceiros machistas. Mas conquistá-la não é uma tarefa difícil e sim mantê-la sob domínio. Ela precisa de um companheiro por quem tenha grande admiração ou do qual dependa de alguma forma.
SAÚDE
A saúde de um filho de Ogum é boa. Ele é resistente e sua constituição forte evita as doenças. Os pontos fracos dele são as articulações, as dores de cabeça e as febres fortes.
Quando está doente o filho de Ogum não quer ficar em repouso. É muito trabalhoso convencê-lo a descansar e dar tempo ao seu corpo para se recuperar. Só fica na cama quando está verdadeiramente mal, aí então fala pouco e fica nervoso com a obrigação em parar para se refazer.
Seus problemas de saúde são mais para o tipo violento e repentino do que para doenças crônicas e demoradas.
As doenças nervosas como úlceras, esgotamentos e depressão são menos comuns, mas podem atingí-lo se ele cometer excessos de trabalho ou for mal sucedido em seus empreendimentos.
Ogum é representado como um guerreiro armado, portando uma espada como símbolo de sua força. Ele é o senhor do ferro da guerra e da tecnologia, temperamento rude, não se prende a nada e nem a ninguém. É um Orixá que incita a guerra, para mostrar poder e aumentar seus bens, mas não descansa sobre suas glórias. Ogum é o dirigente, o rei que não quer ter suas ordens desobedecidas, quando contrariado, ele fica furioso, perde a razão e castiga impensadamente, arrependendo-se em seguida. Sua correlação é com o Deus da guerra Ares ou Marte da mitologia greco-romana, tendo características violentas desses deuses, bem como sua ligação com o ferro e o fogo. Foi Ogum quem ensinou os homens a forjar o ferro e o aço, pois é um feliz artesão, que confecciona suas próprias espadas para seus combates. Possui sete ferramentas de ferro como simbologia: alavanca, machado, pá, enxada, picareta, espada e faca, com os quais ajuda o homem a vencer a natureza. É o vencedor de demandas, que com sua espada, corta as dificuldades e castiga os faltosos. Ogum é um poderoso Orixá que defende a lei e a ordem, abre os nossos caminhos e vence as lutas, agindo pelo instinto para defender e proteger os mais fracos. Tudo que está relacionado a conquistas, vitórias e lutas, são presididas por Ogum. É a própria lei divina em ação e o guerreiro buscando novos horizontes.
O povo da Bahia associa Ogum ao santo católico São Sebastião, que é festejado no dia 20 de Janeiro, mas o povo do Rio de Janeiro e São Paulo sincretizou Ogum à São Jorge Guerreiro, que se comemora em 23 de Abril.
O MITO - "A VINGANÇA"
Ogum era o rei de Irê, Ogum Onirê. Conta-se que, tendo partido para a guerra, retornou a Irê depois de muito tempo. Ele chegou num dia em que se realizava um ritual sagrado. A cerimonia exigia que todos permanece-se em total silêncio. Não era permitido falar e nem se dirigir o olhar. Ogum sentia fome e sede, mas ninguém o atendia, ninguém falava com ele. Ogum então pensou que ninguém o reconhecera, por isso, sentindo-se humilhado e enfurecido, resolveu se vingar. Ele cortou a cabeça de seus súditos. Quando terminada a cerimonia, foi encerrado o silêncio e o filho de Ogum com alguns homens salvos da matança, vieram render homenagens ao rei. Foi quando Ogum reconhecera o erro cometido e se tomou de profundo arrependimento. Ogum então enfiou sua espada no chão e a terra se abriu, tragando-o solo abaixo, não era mais humano,se tornara um Orixá.
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